Como tudo provavelmente começou...
Na longa trajetória do vinho, muitas perguntas ficam sem resposta, mas não faltam hipóteses e histórias.Os europeus há 7 mil anos convivem com ele....
então o homem em momento ainda impossível de determinar, entra em contato com a videira e passa a consumir uva !
Um dia , o Homem da Idade da Pedra deposita uvas maduras em um recipiente e talvez por esquecê-las, elas fermentam. Ainda, supondo que o dia estivesse quente, isso acontece em poucas horas...
e alguém experimenta, pela primeira vez, esse líquido inebriante, denso, delicioso e dependendo da quantidade ingerida ele - ou ela protagoniza o primeiro "trago" da história!
O vinho e a religião
Nesse primeiro momento da história, os gregos e posteriormente os romanos da Antiguidade deram ao vinho um lugar de grande destaque. E principalmente pelo seu uso religioso ou ritual,ele acaba se transformando em um dos elementos importantes da civilização ocidental.
As práticas e as crenças cristãs derivam diretamente dos rituais gregos e romanos.Apesar do uso do vinho nos sacramentos ter vínculos diretos com o judaísmo é com o culto de Dionísio, deus grego do vinho, e de Baco, seu equivalente romano que se encontram as semelhanças mais evidentes.
Os romanos, cuja hegemonia coincidiu com o declínio da Grécia, retomaram o culto aos deuses gregos e acrescentaram os seus. Dionísio se transformou em Baco, que posteriormente de deus do vinho se transformou em salvador.Seu culto se espalhou entre as mulheres, os escravos e os pobres.Mais tarde, o cristianismo retomou inúmeros símbolos báquicos.O vinho da comunhão era tão necessário a uma cerimonia cristã quanto a presença de um padre.
Por esse papel fundamental que tinha na prática religiosa, o vinho conseguiu sobreviver mesmo no período do declínio da civilização romana e às invasões dos bárbaros.
Os romanos, cuja hegemonia coincidiu com o declínio da Grécia, retomaram o culto aos deuses gregos e acrescentaram os seus. Dionísio se transformou em Baco, que posteriormente de deus do vinho se transformou em salvador.Seu culto se espalhou entre as mulheres, os escravos e os pobres.Mais tarde, o cristianismo retomou inúmeros símbolos báquicos.O vinho da comunhão era tão necessário a uma cerimonia cristã quanto a presença de um padre.
Por esse papel fundamental que tinha na prática religiosa, o vinho conseguiu sobreviver mesmo no período do declínio da civilização romana e às invasões dos bárbaros.
A importância dos monges na cultura do vinho
Com as sucessivas invasões dos bárbaros acontece o rompimento de vários sistemas de produção e de comercialização da uva e do vinho abalando e desestruturando o setor.Além disso outro fator agravante foi a presença dos mouros que restringiram o uso de bebidas alcoólicas. Só a igreja, pela necessidade de vinho nos cultos religiosos, foi capaz de assegurar uma continuidade e mesmo uma renovação na vitivinicultura. Depois desse período de turbulencia foi em volta dos mosteiros e das catedrais que se encontravam os vinhedos. Os monges não só continuaram a fazer o vinho mas o melhoraram. Na Idade Média começaram a estudar o solo, selecionar as melhores plantas, experimentar a poda. Cercaram os melhores vinhedos com muros, delimitando lugares que ainda hoje sobrevivem, mesmo que ainda somente pelo nome, testemunhando a visão e a competencia desses monges vinificadores.
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